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O UFANISMO - 8

      Eu tenho andado muito por aí e observado que

Os Grandes Problemas Brasileiros decorrem, fundamentalmente, da falta de Amor à Patria. Respeito pelo que é coletivo, admiração pelos que respeitamos, amor aos que nos amam.

Retorno à primeira parte desta série e volto a afirmar que Ufanismo é patriotismo acrítico, ingênuo e incondicional.

Precisamos trabalhar mais fundo nesse tema. Resgatar a DIGNIDADE, a HONRA do povo brasileiro, resgatar os VALORES sobre a família que é o Núcleo Social Básico de toda cidadania.

Existe todo um encadeamento de sentimentos que começa em casa.

FAMÍLIA - COMUNIDADE - BAIRRO - CIDADE - PAÍS - NAÇÃO.

que com a colaboração do companheiro Roberto Flávio do Rio de Janeiro se amplia para:

SER HUMANO - FAMÍLIA - COMUNIDADE - BAIRRO - CIDADE - PAÍS - NAÇÃO - PLANETA TERRA.

Sem amor próprio não há amor à família. Sem amor à família não há amor à comunidade e assim por diante. Tudo é uma cadeia de sentimentos. O que vale na vida, para cada um de nós, é o que sentimos.

É preciso amar a si próprio, ter orgulho de si próprio. Da mesma forma que certos movimentos condenam o lucro, certas pessoas condenam o orgulho e pejoram dizendo "que orgulhoso!" como se o orgulho fosse um valor ruim. É preciso amar o próximo e ouvi-lo com o coração aberto e não com olhos de crítica procurando defeitos até nas pequenas coisas.

É preciso amar a si próprio. E o amor a sí próprio só advirá quando nós mesmos conseguirmos enxugar nossas salivas de veneno e passarmos, de forma sincera, a amar o próximo, o companheiro de nosso próprio clube, o nosso vizinho, o carioca, o mineiro, o gaúcho, o baiano, o capixaba e também o judeu, o árabe, o negro e todas as demais minorias ou maiorias.

É preciso respeitar a si próprio. E o respeito próprio só advirá com as nossas ações quando teremos a oportunidade de professar no sentido mais amplo em que o Rotary entende a profissão como a ocupação útil, de fazer alguma coisa de útilidade para o próximo, conquistando assim o respeito e a admiração de todos.

Respeito, amor e admiração levam-nos, conduzem-nos e ajudam a criar e a recriar a dignidade perdida.

Pode ser que seja lento e demorado, mas as coisas importantes são assim mesmo. Paul Harris dizia:

            Uma noite fui visitar um amigo que morava num bairro. Após o jantar saímos a passear pelas vizinhanças e ele saudava, nominando, muitos negociantes nas suas lojas. Isso fez-me lembrar da minha aldeia. Essa lembrança sugeriu-me a indagação subjetiva do porque não haver, em Chicago, um agrupamento amigável, composto de um homem de cada profissão, sem restrições políticas ou religiosas dispostos à tolerância às opiniões alheias. Em tal Associação poderia haver plena colaboração mútua...

            Não agi de imediato, ao impulso da idéia. Passaram-se meses. Anos, até. Nos grandes acontecimentos da vida é recomendável, ao homem de fé, que fique só, por algum tempo. Pensei maduramente no assunto e, em fevereiro de 1905, convidei três jovens homens de negócios e explanei-lhes a minha idéia de cooperação mútua e amizade informal, tal como conhecíamos nas nossas aldeias de origem. Eles aceitaram-na.

Aos poucos estamos nascendo. Iniciativas individuais como aquele gesto simbólico do saudoso Ayrton Senna, que tomando emprestado uma pequena bandeira de um incógnito na platéia, desfilou orgulhoso empunhando um símbolo.

Até alguns anos atrás, como vimos nas Olimpíadas de Calgary em 1988, atletas brasileiros eram os únicos que puxavam uma bandeira de algum bolso e ermpunhavam ao subir ao pódium.

Estou redigindo este texto olhando para a Prova Quádrupla, para a Declaração para Executivos e Profissionais Rotarianos e para o Pavilhão Nacional pendurada ou ostendada nas estantes do meu modesto escritório de engenharia. A bandeira é bem pequena (20 centímetros). Tenho uma outra com um metro e meio mas ocupa muito espaço no meu escritório que é pequeno.

Aos poucos a vida cívica, o Civismo, vai se desenvolvendo por iniciativas individuais. Poderia receber a adesão de grupos como o Rotary e o GEROI.

O Civismo deve ser uma manifestação expontânea, não pode ser forçada. Devemos começar em casa. No nosso escritório, na nossa loja, na nossa fábrica. Devemos começar no próprio GEROI.

O GEROI é um retrato do Brasil. Alguns querem bater firme, outros preferem a omissão e têm também aqueles que não querem conversa, que não se dão ao trabalho de ouvir mas se dão ao luxo de dizer, de falar, que não querem ouvir. Pura vaidade pessoal.

O GEROI é um Grupo de Debates criado para debater o entendimento que cada líder (cada um de nós) tem sobre o Rotary. Sobre as formas que funcionam (exemplos bem sucedidos) para cada um de nós implementar o nosso objetivo de estimular e fomentar o ideal de servir.

Sei que tem uns poucos que teimam em criticar, achando que ao criticar estão fazendo alguma coisa útil. Mas só se dá ao trabalho de criticar aquele que tem inveja pois aquele que não tem brilho próprio só vai aparecer quando diminuir o brilho do outro.

O Brasil urge que "alguém" tome alguma iniciativa para começar a colocar cada coisa no seu lugar devido. É importante debatermos uma despesa de R$ 2,00 por mês? Sim, talvez. É importante haver lisura e transparência nos gastos? Claro! Quanto custa uma Conferência Distrital? É pouco dinheiro? Está tudo documentado? Pagamos com cheque da Associação Distrital? E, para o Rotary, qual é o papel dos Programas para as Novas Gerações. Para eles (os jovens) é, sem sombra de dúvida, uma grande opotunidade de auto-desenvolvimento, mas para o Rotary, o que os Jovens estão acrescentando?

Por que nem todos os clubes desenvolvem o Programa INTERACT nas escolas? E o NRDC? Quantos NRDCs o teu clube já patrocinou até os dias de hoje? Eu tenho andado por aí e constatado que muitos rotarianos sequer ouviram falar sobre o NRDC. Tem "rotariano" que confunde Intercâmbio de Grupo de Estudo com Intercâmbio Internacional de Jovens. Pode?

Devemos debater abertamente, sem medo, sem constrangimento, sem agressividade. Afinal, esta é a Família, esta é a Comunidade, esta é a Nação que deixaremos para os nossos descendentes. E entendo como descendetes não apenas nossos filhos e netos como também todas aquelas pessoas às quais demos, damos ou daremos alguma orientação, alguma educação. Até numa fila de banco professoramos e damos exemplos com nossas condutas e comentários.

Devemos também levar esta discussão para os nossos clubes. Até quando agüentaremos continuar com essa enorme desigualdade (econôminca, social e cultural) que existe no Brasil? Por que um simples trabalhador que ganha Salário Mínimo passa a ganhar mais de 200 Salários Mínimos ao ser eleito? Inclusive no nosso próprio clube - Por que certos "rotarianos" são mais "rotarianos" que os outros? Por que um ex-governador não consegue voltar a ser um simples rotariano depois de sua gestão? E, guardadas as devidas proporções, de certo modo até no seio de nossas famílias?

Talvez tenhamos que começar bem devagarinho, bem tímido. Que tal, na semana do Dia da Pátria, organizarmos no nosso clube ao menos uma pequena palestra sobre Independência no mundo globalizado de hoje? Dependência, independência e inter-dependência.

Globalizar significa Depender Racionalmente uns dos outros. Integrar é criar mútua inter-dependência. Fazer com que os outros também dependam de nós. É saber articular. É ser útil para a coletividade. É respeitar cada uma das Classificações existentes no Território (local e internacional).

Como já dizia D Pedro em 1822, "Brasil - Independência ou Morte!".

Clique aqui para ouvir o Hino da Independência - CLIQUE AQUI. (download um pouco demorado pois tem 10 megabytes. Aproveite para fazer uma reflexão). Aumente o som para que seu vizinho também ouça.

Veja também a letra do hino - CLIQUE AQUI.

Caros companheiros, do fundo de todos os meus sentimentos, espero poder, em vida, ver o dia em que do universo entre as nações resplandecer a do Brasil.

Porisso lanço a Carta de Princípios botaoQV.gif (478 bytes)

Prossiga vendo o UFANISMO-9.

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Página atualizada em 09/05/2009


Esta é uma página pessoal que contém uma opinião essencialmente pessoal a cerca do tema Ufanismo.
As opiniões são, no fundo, "provocações" feitas aos nobres companheiros rotarianos e também àqueles que trabalham de forma voluntária para a melhoria da qualidade de vida da comunidade e são baseadas em contatos, estudos e experiências pessoais e vale-se da liberdade proprocionada pela WEB. Ninguém é obrigado a aceitar, nem se pretende afirmar que as opiniões aqui colocadas sejam verdadeiras. Agora, se você gostou, pode imprimir, copiar e divulgar à vontade - o endereço é www.ebanataw.com.br/ufanismo.
Roberto Massaru Watanabe
Watanabe é engenheiro e como tal participou do projeto das grandes obras da engenharia nacional como a Rodovia dos Imigrantes e as hidrelétricas de Ilha Solteira, Itaipú e Tucurui. Nesses empreendimentos, adquiriu muita prática no planejamento, treinamento e condução de grandes equipes.

Ele anda meio indignado com alguns exageros cometidos por alguns políticos brasileiros e deseja ver a luz no fim do túnel trilhando uma via lastreada em respeito, valores familiares, liberdade de sonhar e a esperança de um amanhã melhor.
Se você também procura essa luz, veja a Carta de Princípios em www.ebanataw.com.br/carta.

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RMW\GEROI\ufanismo8.htm em 21/07/2006, atualizado em 09/05/2009 .