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CASOS

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CASO N0 1 - UMIDADE DO SOLO QUE SOBE POR DENTRO DAS PAREDES.

Manchas escuras produzidas pela umidade que sobe por dentro da parede e se localizam, em geral, nas partes baixas de paredes em contato com o solo.

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Tratam-se de casos de falha na impermeabilização do alicerce da parede.

Todas as partes em contato com o solo devem receber uma camada impermeabilizante capaz de bloquear o caminhar por capilaridade da umidade do solo.

Veja no desenho seguinte a forma correta de fazer isso:

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O contrapiso com aditivo impermeabilizante mais as fiadas (pelo menos duas) e a camada impermeabilizante que desce pela lateral do alicerce cobrindo ao menos 2 fiadas garantem a estanqueidade que o cômodo precisa ter.

 

Mas nem sempre esses cuidados são tomados.

Como resolver se o problema já está instalado e a parede toda manchada?

Não existe solução padrão que atenda a todos os casos. Em cada caso existem particularidades como cano de água que sobe pela região, jardineira no lado de fora e mais um sem numeros de detalhes que dificultam a solução do problema.

Uma coisa é certa: Não se consegue resolver totalmente o problema. Não existe solução que refaça a impermeabilização que a parede deveria ter.

Devemos, então, pensar numa solução paliativa, isto é, que não resolve o problema da infiltração e percolação da umidade por dentro da parede, mas que resolve o problema da umidade "sair" para dentro do quarto.

Jà vi solução em que uma faixa do revestimento na parte de baixo da parede é removida e no lugar colocar um outro revestimento com cuidados especiais para a impermeabilidade.

Pode funcionar por um tempo. Se a altura que foi substituida for mais ou menos a altura em que estava a mancha, então a umidade vai subir um pouco mais e começar a aparecer mais acima.

Já vi casos em que o morador repetiu a substituição numa faixa mais acima. Explicando melhor. Na primeira intervenção,   o morador tirou o revestimento até uma altura de 70 centímetros porque era até ali que a umidade subia. Refez o revestimento colocando um aditivo especial para hidrofugar a umidade. Funcionou por uns 6 meses.

Passado esse tempo, começou a surgir manchas acima desses 70 centímetros. Então o morador removeu o revestimento numa faixa entre a altura de 70 centímetros e 1,20 metros. Repos com argamassa aditivada. Funcionou por uns 2 anos.

Daí, adivinhem, comeou a aparecer manchas acima da altura de 1,20 metros. A umidade é assim mesmo. Perseverante. Se não dá para sair por agui, ela tenta sair por lá e assim vai.

Uma coisa que funciona é criar um caminho alternativo para a saída da umidade. Se a parede do quarto faz divisa com o quintal, então a parte de baixo da parede, no lado do quintal poderia ser "ventilada" e assim permitir que a água que está subindo pelo interior da parede saia para o lado de fora da parede.

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Existem, no comércio, diversos produtos (tipo argamassa pronta) próprias para fazer o Revestimento Impermeabilizante. Algumas dessas argamassas são misturas de areia e cimento e outras são misturas de areia, cimento e cola branca.

Os que funcionam melhor são aquelas argamassas que têm na composição a cola branca. Os fabricantes chamam de polímeros.

Antes de aplicar o revestimento impermeabilizante, deve-se tomar o cuidado de eliminar todo material afetado. A umidade deteriora a argamassa simples de areia e cal, "lavando" o carbonato. Você vai encontrar um revestimento com a areia que solta com facilidade com uma simples passada de mão.

Ao mesmo tempo, microorganismos presentes no ambiente instalam-se formando aquela mancha escura. Conforme já explicado, essa mancha é uma composição onde encontramos fungos, algas e outros microorganismos. Se a mancha é antiga, as colonias de microorganismos já conseguiram atingir as camadas mais profundas da parede, inclusive os tijolos.

Você deve remover todas as partes afetadas não deixando nem um pedacinho afetado.

Para garantir que não há mais microorganismos, você deve aplicar em toda área uma solução venenosa preparada conforme a receita:

Veja Receita em botaomais.gif (1231 bytes)

Feita a Profilaxia das patogenias, então você deve recompor o revestimento da parede.

Vamos imaginar que você precisou remover a pintura, o revestimento e o emboço chegando até a alvenaria que ficou exposta. Então:

1 - Selante: Sobre a alvenaria exposta e tratada com a solução acima, aplicar uma demão de selante. Dar preferência aos produtos prontos como os vedantes que são fornecidos em dois compontens, um componente contendo uma mistura de cimento, aditivos e agregados minerais e outro componente que é uma resina tipo polímero acrílico. Siga as recomendações do fabricante pois cada fabricante possui sua própria formulação que é patenteada e diferente dos concorrentes.

2 - Chapisco de Cimento. Para evitar problemas de dosagem e excesso de água, recomendamos empregar produtos prontos de Chapisco Colante que vem com a dosagem adequada dos componentes. Veja bem a data de validade estampada na embalagem. Produto velho não funciona.

3 - Revestimento Impermeabilizante. É a argamassa que vai garantir a estanqueidade da parede. Não se arrisque a preparar por conta própria essa argamassa. Aparentemente é muito simples bastando misturar areia com cimento e um aditivo hidrofugante. Mas a granulometria da areia, a idade do cimento e outros fatores infuenciam a eficiência da argamassa no bloqueio da umidade.

Então, dê preferência a produtos prontos. Atenção! Não é pintura nem impermeabilizante - Adquira a Argamassa para Revestimento Impermeabilizante. É um produto que já vem com cimento, areia, aditivos e polímeros em quantidades corretas. Aplique seguindo fielmente as recomendações do fabricante.

Ao nivelar, deixar uns 2 milímetros a menos para poder aplicar a massa fina.

4 - Aguardar um prazo adequado de uns 14 dias para que a argamassa possa curar completamente. Vistorie o local periodicamente para verificar se tudo curou por igual, uniformemente. Isso é garantia de que a impermeabilização foi bem feita. Se depois de 14 dias você notar uma mancha de umidade é porque o serviço não foi bem executado.

5 - Aplicar massa fina e depos pintura como numa parede comum.

 

RMW\patologia\profilaxiaCaso1.htm   em 12/07/2009, atualizado em 12/08/2012.