TRELIÇAS E ESTRUTURAS TRELIÇADAS

FLAMBAGEM - Exemplo Numérico

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Para sedimentar os conceitos e a metodologia apresentados no capítulo anterior, vamos ver como se faz uma análise de verificação da flambagem de um caso real.

Tomemos uma barra de alumínio feita de um tubo (portanto ôco). A barra tem um comprimento L de 1,20 metros. O tubo usado é o tubo  de 1 e 1/2 X 1,58 mm, isto é, ele tem 1,5 polegadas de diâmetro e parede com 1,58 milímetros de espessura.

Como vimos no capítulo anterior, o Momento de Inércia é dado pela fórmula:

b = 2,54 + 1,27 = 3,81 centímetros

a = b - 2X0,158 = 3,494 centímetros

J = 3,1416 X (0,03814-0,034944) / 64

J = 3,025 X 10-8 m4

pela tabela apresentada no capítulo anterior, o Módulo de Elasticidade do alumínio:

E = 70 X 106

Aplicando a Fórmula de Euler:

P = 3,14162 X 70 X 106 X 3,025 X 10-8 / 1,22

P = 14,510 kN ou 1.451 kgf

Isto significa que aplicando uma carga com valor infeiror a 1.451 kgf não ocorre a flambagem na barra e aplicando-se uma carga superior a 1.451 kgf ocorrerá a flambagem da barra.

Ao fazer o cálculo da força na barra, se o valor da força de compressão for maior que 1.451 kgf, esta barra não poderá ser usada na treliça (pelo menos nessa posição). Então a alternativa será substituir essa barra por outra de maior espessura ou de maior diâmetro.

Primeiro você deve tentar usar uma barra de maior espessura para tentar manter o diâmetro. Esteticamente é mais bonito ver uma treliça com todas as barras iguais, isto é, do mesmo diâmetro.

 

\RMW\treliça\trelica04.htm em 20/11/2009, atualizado em 11/04/2011,
Colaboração: Prof. Paulo Michelazzo (SENAI).