Série que trata especificamente de casos de ações que poderiam ter interrompido a sequência de desdobramentos e, assim, diminuído o número de vítimas em um desastre.

Mostra a importância da comunidade conhecer melhor o mecanismo de ação do Ministério Público, da Defesa Civil e de outros órgãos e entidades, assim como dá dicas para escolas, academias, igrejas e associações organizarem Comissões de Segurança para o esclarecimento e alertas.

O símbolo das Mortes Evitáveis foi inspirado na ação desencadeada no dia 11/11/2014 quando a torre de Londres foi circundada por 888.246 flores vermelhas simbolizando o rio de sangue derramado pela morte dos soldados ingleses durante a Primeira Guerra Mundial.

 

Depoimento de 12/11/2014

Email do Coordenador do Grupo de Rotarianos no Trânsito, companheiro Adilio Cesar Neves Valadão do Rotary Club de São João de Meriti - Distrito 4570 de Rotary International.

 

Grupo formado para incentivar e divulgar iniciativas e campanhas de melhoria do trânsito a fim de diminuir acidentes que, no Brasil, causam milhares de vítimas fatais por ano.

Veja mais detalhes sobre o trabalho do Grupo em www.facebook.com/pages/Rotarianos-NO-Trânsito/672583346146769

 

Companheiro Roberto Watanabe, Companheiro Antônio Joaquim, Companheiros e Companheiras,

 

Fiquei feliz, muito feliz, ao constatar que um protesto diante do estado de coisas relativamente ao Trânsito no Brasil, QUE NÃO MUDAM, morram quantos morrerem, provocou, de sua parte, planos para atitudes rotárias e considerações a respeito.

A chamada do Ministério Público ao problema foi excelente, mostrando que sempre há o que se melhorar em uma ideia. (www.ebanataw.com.br/ministeriopublico/)

É evidente que haverá opiniões convergentes por caminhos diferentes, o que será ótimo: quanto mais debate, melhor.

O texto do Companheiro Watanabe a respeito da segurança viária, disposições legais a respeito, a omissão criminosa de autoridades inerentes ao assunto que deveriam ser punidas E NÃO SÃO praticamente esgotou a questão sob o ponto de vista técnico.

Permitam-me considerações adicionais:

O Trânsito é relacionado como a maior causa de mortes entre jovens pela ONU (http://www.onu.org.br/desastres-de-transito-hivaids-e-suicidio-sao-as-maiores-causas-de-morte-entre-adolescentes-alerta-onu/).

E como a 2ª maior causa de mortes entre crianças e adolescentes no Brasil (http://www.ebc.com.br/cidadania/galeria/videos/2014/10/acidentes-de-transito-sao-a-2a-maior-causa-de-morte-de-criancas-e).

Há uma questão importante que deve ser observada: as maiores causas de morte no mundo são de doenças – ou adquiridas, ou por fatores hereditários, ou por atos e omissões do próprio indivíduo (consumo excessivo de álcool, drogas e outros), ou falta de exercícios físicos (vida sedentária), etc.

Nas mortes causadas pelo Trânsito na maioria das vezes encontramos a ação de alguém sobre outras pessoas. Se no caso das doenças o indivíduo pode combater mais ou menos as mesmas, dependendo de sua vontade e recursos médicos e/ou financeiros, no Trânsito, na maior parte das vezes, ele é agente passivo, ao sabor da atitude de terceiros. São estes terceiros que precisam sentir a mão pesada da Lei, como as recentes elevações dos valores das multas (algumas multiplicadas por dez) ou a limitação a velocidades urbanas de 40 km/h, como ocorreu recentemente em Nova York. É o que eu chamo de medidas tristemente positivas: não era preciso chegar a tanto, se houvesse mais consciência geral no Trânsito.

O Companheiro Watanabe está coberto de razão quando diz que é pertinente a ação de Rotary neste caso; que está dentro dos objetivos a que se propõe agir o Rotary; em chamar o MP “à lide” e que devemos agir a nível nacional.

É aí que deve ocorrer a ação de Rotary Clubs e rotarianos: uma ação coordenada, supra-distrital, por adesão, como não poderia deixar de ser, e dirigida por alguém que preenchesse uma série de requisitos: domínio do tempo, possibilidade de deslocamento, saúde, finanças e aceitação por parte da maioria dos rotarianos. Uma ação sincronizada por todo o Brasil respeitada as culturas locais, com a presença do Ministério Público Estadual ou Federal, conforme o caso.

Qual seria este nome? Como seria escolhido? Debates, debates, debates...muitos debates seriam necessários, mas chegaríamos a um consenso: o Companheiro Watanabe? Um Governador de períodos anteriores? Alguém que tivesse acabado de deixar o cargo de Diretor de RI?

Seja quem for, esta pessoa precisaria ganhar corações e mentes para que possamos combater aquilo que o Presidente da Associação Brasileira de Medicina para o Tráfego declarou nesta manhã do dia 12 às televisões – literalmente: o Brasil está vivendo uma terrível epidemia, verdadeiro problema de Saúde Pública, com o que está ocorrendo no Trânsito brasileiro atualmente.

Parabéns, Companheiro Watanabe por ter dado o pontapé inicial.

Vamos dar prosseguimento ao assunto, levando a questão adiante.

 

Abraços do

Adilio Valadão.

Grupo Rotarianos no Trânsito.

Coordenador.

 

Aula Inaugural na UNIGRANRIO revela falhas na Engenharia de Trânsito no País - http://www.ebanataw.com.br/trafegando/SegurancaViaria.html

http://www.unigranrio.br/Paginas/aula-inaugural-revela-falhas-na-engenharia-de-transito-no-pais.aspx

 


 

 

RMW\pericias\Depoimento01.htm em 15/11/2014, atualizado em 15/10/2021.