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Como deve ser um Curso FENG SHUI

 

O FENG SHUI é a milenar arte chinesa que busca o equilibrio e a harmonia entre o ambiente, os objetos e as pessoas. O objetivo do FENG SHUI é fazer com que as pessoas tenham um viver harmonioso o que só é possível encontrar em ambientes em que as energias estão equilibradas.

O Curso de FENG SHUI, como todo evento em que pessoas estarão reunidas em um mesmo ambiente, deve ser planejado também com técnicas FENG SHUI.

Então, o local onde será ministrado o curso, o roteiro das aulas, a distribuição das pessoas na sala de aula, o intervalo para o cafezinho, enfim, todos os detalhes devem ser planejados objetivando a harmonia geral e o bom aproveitamento do curso.

Um detalhe muito importante nesse planejamento é o tipo de aluno que fará parte do grupo. Cada um de nós mora em certa região da cidade. E cada região sofre influências peculiares em função da topologia, geologia, pólos de atração urbana e outros fatores.

Por exemplo, quem mora em Taboão da Serra, Campo Limpo e outros locais próximos ao Córrego Pirajuçara, carregam uma certa preocupação com a enchente. Mesmo que as suas casas não sejam diretamente atingidas pela enchente, em dias de chuva o trânsito fica totalmetne caótico e perde-se um tempão para se chegar em casa. Este tipo de fenômeno produz marcas no comportamento dessas pessoas.

Outro exemplo. Quem mora em Moema, Jabaquara e outros bairros próximos ao aeroporto de Congonhas, aprendem a conviver com o barulho dos aviões decolando e também com a possibilidade de um deles cair sobre as suas cabeças.

Quando juntamos em uma mesma sala de aula, alunos que moram em regiões como as acima, veremos que eles têm compreensões distintas e suas reações poderão ser muito diferentes quando o professor fizer uma afirmação do tipo "as ameaças que vêm do céu". O aproveitamento do grupo será muito baixo devido à heterogeneidade dos componentes.

O Curso de FENG SHUI não é um simples curso de treinamento em que basta memorizar ou "decorar" as regras ensinadas. É um curso de formação onde é imprescindível uma compreensão correta, mesmo que superficial, dos valores da cultura oriental. O objetivo do curso é fazer com que cada aluno sinta, compreenda e modifique seu comportamento no cotidiano da sua vida, para que as energias que fluem nos diversos ambientes estejam direcionadas para o sucesso, harmonia e bem estar dos moradores.

O I CHING, que é conhecido também como O Livro das Mutações, é aceito, erradamente, por muitos ocidentais como um horóscopo e entendem que se resume numa grande tabela de influência que vem de fora e que vai influenciar a nossa vida, esquecendo-se do componente principal, o ser humano. É ele, o ser humano, a principal influência. Não é a montanha que vai até Maomé. É cada um de nós que pode fazer a montanha desaparecer, desviar rios, transformar rios em represas e, algum dia, estaremos colonizando Marte, Júpiter e outros planetas distantes.

Você, que está lendo este texto, tem a impressão que está sossegado, tanqüilo, lendo o texto. Pura ilusão. Você está viajando pelo espaço sideral a mais de 1.600 km por hora. Uma extraordinária velocidade. Você, sem sair do lugar, consegue fazer uma volta completa no globo terrestre em apenas 24 horas. Nem avião a jato consegue fazer isso. Pense a respeito!

Um curso é uma espécie de embate, onde o professor emite certo tipo de energia e, em resposta, os alunos como um todo, emitem outro tipo de energia. Quanto mais conseguirmos equilibrar estes 2 tipos de energias, mais auspicioso será o curso.

É por isso que devemos separar os alunos amadores dos profissionais. Eles possuem visões e objetivos diferentes. Os amadores estão preocupados com o seu próprio aproveitamento. Os ensinamentos que ele recebe no curso, ele pretende aplicar na sua casa e, com isso, receber um benefício para ele mesmo.

Ao contrário, o aluno profissional (Arquitetos, Engenheiros, Decoradores), talvez até se preocupe com o proveito próprio, mas, certamente, estará mais preocupado em aplicar os conhecimentos obtidos nos projetos que ele irá elaborar para as outras pessoas na sua atividade profissional.

Devemos também levar em consideração as influências regionais. Não é bom FENG SHUI misturar na mesma sala de aula pessoas que moram em cidades diferentes. Também não seria adequado misturar pessoas que moram em bairros diferentes de uma mesma cidade.

Nesses anos todos em que temos dedicado uma parte do tempo em atividades docentes nos mais variados tipos de curso, pudemos constatar que o melhor aproveitamento ocorre quando a turma é formada por grupos já existentes em que as influências negativas de certos fatores já tenham sido eliminadas, depuradas ou superadas com o tempo. Encontramos isso em clubes, escolas, igrejas e associações beneficentes.

O tema FENG SHUI é cativante e envolvente. Já fez, e ainda faz, muito sucesso na Alemanhha, Inglaterra e Estados Unidos. Agora está chegando ao Brasil.

Infelizmente existe um componente de novidade, de modismo, de "onda". Muitas pessoas estão correndo atrás. Não há livros em quantidade suficiente. Não digo "quantidade" como um número de produção, mas quantidade em abordagens, aplicações e resultados.

Como seria o FENG SHUI de um Shopping Center? Pois é, para nós ocidentais parece uma pergunta corriqueira. Mas, pensando bem, nem os chineses sabem a resposta. Nesses milhares de anos de civilização chinesa, eles nunca tiveram que conviver com um Shopping.

Não temos no Brasil, ainda, profissionais em quantidade suficiente que estejam pesquisando e adaptando com competência os milenares ensinamentos chineses do I CHING.

No hemisfério Norte, o sol incide na parede sul das casas. As recomendações FENG SHUI relacionadas com a saúde levem isso em consideração. No Brasil, o sol incide na parede norte. Então essas recomendações deveriam ser invertidas.

Por tudo isso é que devemos ir devagar com o andor. Antes de nos lançarmos em uma corrida desenfreada e descobrir, lá na frente, que tomou o bonde errado, vamos pesquisar, questionar e ter uma certa certeza de que o caminho é este, que a coisa vale a pena.

(Uma curiosidade: Existe uma recomendação no ZEN que diz: "Face a uma dificuldade, troque as bolas". Você, leitor que conseguiu chegar até este ponto do texto, imagine ter que traduzir o último parágrafo acima para o chinês. O que significa "devagar com o andor" ou "bonde errado". Imagine você explicando isso para um chinês.)

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\fengshui\fsi2.htm em 05/01/2001, atualizado em 29/03/2004.